domingo, 9 de novembro de 2008

VINHOS E CERIMONIAL


É impressionante , o quanto o ritual e cerimonial de determinados alimentos e bebidas , exercem um fascínio , cada vez maior sobre nós.
Neste caso merece destaque especial , o que ocorre , quando degustamos um bom vinho.
Nenhuma de suas qualidades parecem exaltadas , se não passarem por alguns rituais , aos quais nos acostumamos.
Estes atos parecem despertar em nós, determinados sentidos apenas voltados para aquele momento.
Foi tomado deste sentimento que voltei a rever um artigo muito bem escrito por Suzana de Salazar Casanova, que vos transcrevo parte, abaixo:

“O vinho possui uma longa história que remonta […] a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos actuais territórios da Geórgia ou do Irão. Crê-se que o seu aparecimento na Europa terá ocorrido há aproximadamente 6500 anos, nas actuais Bulgária ou Grécia e era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O Deus grego Dionísio e o Deus romano Líber representavam o vinho que ainda hoje tem um papel central em cerimónias religiosas cristãs e judaicas como a Missa e Kiddush.” http://pt.wikipedia.org
O vinho e o protocolo estão profundamente relacionados. À volta dos vinhos existe um enorme cerimonial que passa pela escolha, pela abertura da garrafa, pelo cheirar a rolha discretamente, pela prova, pelo decantar do vinho e, claro pelo próprio acto de o degustar. Muitos são os elementos e condições essenciais para se apreciar um vinho. O copo onde o vinho é servido, por exemplo, tem obviamente grande influência na sua degustação. Os grandes fabricantes produzem copos diferentes para cada tipo de vinho com o objectivo de aumentar a sua qualidade.

O vinho é sinónimo de celebração e esteve, desde sempre, presente em grandes cerimónias e comemorações. Egípcios, Persas, Gregos, Romanos e todos os povos tiveram face a esta bebida um ponto de referência para avaliar a sabedoria de um bom anfitrião. No papel do anfitrião deve existir sempre a preocupação de oferecer ao seu convidado o melhor. A escolha do vinho é assim um elemento diferenciador.

Duma maneira geral as celebrações estão associadas ao consumo de álcool como estímulo para momentos agradáveis. O vinho prestigia uma refeição e aumenta grandemente a possibilidade de tornar o encontro num momento mais aprazível. Ao saborearmos um bom vinho trabalhamos todos os nossos sentidos revelando mais abertamente o nosso espírito e a nossa natureza.

Regras
- A garrafa não deve tocar o copo;
- Evite servir um vinho branco depois de um vinho tinto (a excepção pode acontecer se o vinho branco for de colheita anterior);
- O vinho deve ser servido pela direita;
- Cada vinho requer uma determinada temperatura. Normalmente o tinto é servido à temperatura ambiente. O branco deve servir-se fresco, mas não gelado. O espumante é habitualmente servido mais fresco (cerca de 6 graus).
- Os licores são habitualmente servidos após o café;
- O anfitrião prova e aprova o vinho. Só deve ser servido em último lugar, após os demais comensais.

Notas a observar ao seleccionar e adquirir um vinho:
a) Escolha uma boa loja especializada, com profissionais versados na matéria;
b) Se não é um grande conhecedor informe-se e peça assessoria antes de investir num produto;
c) Obtenha conhecimento sobre vinhos e respectivas zonas de produção;
d) Não escolha sempre os mesmos vinhos. Aposte em produtos de recente posicionamento no mercado. Nem sempre o mais caro é sinónimo de melhor qualidade;
e) Não adquira vinhos sem marca ou com rótulos pouco explícitos;
f) Não compre apenas uma garrafa.

Para finalizar apresentamos alguns tipos de garrafas:Magnum 1,5 l., Jeroboam, 3 l. , Rehoboam, 4,5 l., Methuselah, 5

domingo, 2 de novembro de 2008

O GATO DEWEY


Há uns dias atraz, recebi de um amigo, um livro que conta a história de um gatinho, que acabou encantando os moradores de uma pequena cidade americana, a historia é tão cativante , que em sua homenagem , estampei sua foto em meu Orkut.

Trata-se da história real de um gato que fez da Biblioteca Pública - e da pacata cidade de Spencer - Yowa, Estados Unidos, sua casa. E dos habitantes, seus melhores amigos. O livro "Dewey: um gato entre livros" foi escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte.A idéia surgiu quando a diretora da biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolveu contar sua história em livro.Quando foi encontrado, Dewey já dava sinais de sua gratidão para com aqueles que o acolheram. Mesmo com as quatro patas feridas - pelo frio, o que lhe causou seqüelas - o gatinho olhou cada pessoa nos olhos, ronronou e acariciou as mãos. "Era como se ele quisesse agradecer pessoalmente a todos que conhecia por salvar-lhe a vida", diz a autora.A cada dia, Dewey foi sendo apresentado aos freqüentadores da biblioteca. Até que uma matéria na primeira página do principal jornal da cidade, de 10 mil habitantes, sob o título, "Perfeito acréscimo ronronante à Biblioteca de Spencer", gerou polêmica entre a população local.Houve quem dissesse que a presença do gato era prejudicial à saúde e outros comemoraram com grande exaltação, como as crianças e os amantes de gato. Desfilando entre as prateleiras, Dewey se tornou uma celebridade e conquistou o carinho da população de Spencer. Todos têm certeza de que Dewey ama todos do seu convívio.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

MEMÓRIA




A arte da memória como qualquer outra atividade depende do exercício cotidiano feito para cultiva-la. Existem lembranças desnecessárias e que por isso são facilmente descartadas, memórias sutís que nem são registradas e as memórias presentes, que após uma auto seleção são configuradas para ficar, chamada memória duradoura.

Mas nesta arte , atuam dois fatores importantes na consolidação da lembrança: a fixação dos fatos e o seu método de resgate.

Quanto maior for a intimidade em lidar com estes dois componentes, maior será a capacidade de lembrar de cada um .

Códigos de fixação de fatos e correlações para o seu resgate , são demosntrações de agilidade de memorização.

Memória é o registro e resgate de fatos, lembrança é um viajar nas páginas da memória. Resgatar uma lembrança , é ter um link no campo da memória, que a traz para o presente.

No decorrer da vida , vamos nos desfazendo de lembranças desnecessárias, sem o percebermos, e ao mesmo tempo não conseguimos nos livrar de outras que queremos olvidar.

A memória foi assim interpretada por Carlos Drumond de Andrade:

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O HOMEM E O SAPOTI



A vida sempre, trama a favor da natureza humana, sem que as pessoas o percebam. Quantas vezes passamos pelo mesmo lugar sem dar atenção a pequenos detalhes. Um dia como num despertar natural “ acordamos “ para tal percepção. Acredito que tenha sido isso que ocorreu com aquele ser , que um belo dia, descobriu uma singela árvore no percurso, que no mínimo, já fazia há muito tempo.

Entre as diferentes nuances de verde , lá estava aquela pequena e frágil árvore. Era um pé de sapoti. Árvore de porte médio com copa em forma piramidal , oriunda da zona da mata da região norte, tinha como principal característica a apresentação de um tronco fino e três pequenos galhos, conseqüência ,talvez , de podas anteriores. Estes galhos apresentavam-se lânguidos e mal cuidados. O solo ao redor parecia maltratado , não exibia frutos e suas flores eram tímidas.
E o homem num rasgo de ousadia, aceitou cuidar de perto da frágil árvore, que lhe chamou atenção.
Com o trato e o cuidar permanente , a natureza pareceu despertar naquela planta , um novo visual e maior robustez, demonstrando uma melhoria absoluta em sua nova roupagem.
Seus frutos logo se fizeram presentes, viçosos e abundantes , chamando atenção de quem por ali passava.
Foram bons tempos de dedicação , parecia haver uma simbiose perfeita entre a planta e seu protetor. Ele satisfeito por ter tido aquele rasgo de percepção em seu caminho, e aquela árvore lânguida , agora viçosa, robusta e frutífera já se destacava entre as demais.
A toda aquela dedicação a planta correspondia com belos frutos “Sapotis” . O cuidador ainda vinha ao longe, e suas folhas numa espécie de percepção odorífera já percebiam a sua aproximação.
Esta relação se mantinha contínua e amistosa. A planta ás vezes se ressentia pela pequena ausência do seu protetor.
.Mas foi um belo dia , que algo inesperado sucedeu. Ao tentar retirar o último fruto da última florada , percebeu o homem zeloso , que algo anormal se passava com sua árvore querida . Com ar de sofrimento ou indiferença, tentou a planta reter seu fruto, numa resistência, percebida pelo seu benfeitor. Após um breve entreolhar prosseguiu a colheita, deixando marcas indeléveis, no tronco da velha amiga.
Ambos haviam percebido que algo na relação havia mudado.
Daí em diante a vida prosseguiu sem tanta afinidade, cabendo ao benfeitor o sabor e imagem do último sapoti colhido e àquele espécime da floresta, restou o perfume daquele de quem tanto gostava, deixado em seu ambiente, quando este se afastara de seu cenário.
Assim são as coisas na vida , todas passageiras , transitórias – como diria o poeta – “ uma passagem de chuva” em nossos hiatos de vida.

Hoje ao passar no local percebem-se os gemidos dos galhos, da frondosa árvore, tocados pelo vento, somado a um perfume emanado das plantas que a cercam, provenientes das lembranças daquele ser, irradiadas pelo chão e que a natureza absorveu, para registrar o que ali ocorreu entre dois seres que se amaram.

sábado, 25 de outubro de 2008

FIGUEIRA - GAMELEIRA



Todas as vezes que vou ao Vale do Cuiabá em Itaipava, visito uma velha amiga , que muito admiro.
Trata-se de uma linda Figueira Centenária, que a cada ano se mostra mais exuberante e que talves 8 homens não consigam abraçar seu tronco. Suas raizes á guiza de manta se lançam ao redor do tronco.
As figueiras são plantas, geralmente árvores, do genêro Ficus, familia Moraceae. Também são conhecidas como fícus, gameleira (ou gomeleira) e caxinguba, palavra de origem tupi-guarani. Há mais de 1000 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.

As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências.

Entre as principais espécies, merecem destaque:
F. elástica, árvore da Borracha ou falsa Seringueira, é uma das árvores tropicais mais cultivadas do mundo. Nativa da Ìndia, é uma árvore de porte imponente, cujo caule e raízes, e tamanho das folhas, pode se apresentar de maneiras diferentes, de acordo com a variedade e as condições de cultivo. Normalmente produzem muitas raízes adventícias que, ao alcançar o solo, engrossam-se como verdadeiros troncos auxiliares. Alguns usam seu Látex como bronzeador. Na verdade este látex é extremamente tóxico, e exposto ao sol, ele destrói a pele (o efeito de "bronzeamento", na verdade, é conseqüência da morte do tecido). Exposição prolongada ainda pode causar problemas sérios. Ela não deve ser cultivada em passeios ou jardins confinados, devido ao seu porte.
F. benjamina, fícus, ou figueira-benjamim originária da Índia, é cultivada por sua folhagem brilhante e delicada. É comum vê-la em vasos, com porte baixo e copa podada, mas é uma planta que pode ultrapassar os 20 metros de altura, e suas raízes podem destruir muros e pavimentos com facilidade. No Brasil é cultivada na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro.
F. microcarpa, ou laurel-da-índia, é outra espécie indiana introduzida no Brasil como ornamental. Ao contrário das outras figueiras exóticas ela consegue se reproduzir no Brasil, a partir da décadas de 1970 e 1980. O curioso é que as vespas nativas brasileiras se adaptaram, ou vespas asiáticas, vindas da Àsia a partir do Havaí e do território continental dos Estados Unidos, conseguiram se reproduzir no Brasil e efetuar a polinização de suas flores. Atualmente, a figueira se reproduz espontaneamente e é propagada por pássaros. Suas sementes germinam em rachaduras de construções, pontes, tetos, muros e calçadas. Esta espécie cresce tanto quanto a figueira-benjamim, e por isso deve ser cultivada em áreas amplas de parques. Na Praça da República, no Rio de Janeiro, crescem inúmeras figueiras centenárias desta espécie.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

EXISTE UM LUGAR.............



Após 15 dias da vida agitada do Rio, senti a necessidade de aliviar meu stress. Num rasgo inconsciente sou transportado para a serra e logo me vejo na Cidade Imperial. Como num reflexo condicionado, esta sensação se liga imediatamente ao antídoto, ou porque já haja uma grande intimidade entre nós ou porque seja fruto dos benefícios passados recebidos. O fato é que existe uma relação direta de causa e efeito.
Durante a vida é importante que cada um saiba perceber os sinais recebidos, interpreta-los e descodifica-los, pois êles sempre encerram grandes sabedorias.
Existe sempre uma comunicação interior , percebe-la e interpreta-la é sinal de evolução. Intuição , sexto sentido , como queiram ,este será o próxima sentido a se desenvolver no ser humano e já de grande percepção no sexo feminino. É preciso estar atento e receptivo para beber seus benefícios.

Ao longo do tempo pude aprender que meu cansaço físico era neutralizado junto ao mar, já o mental se locupletava na serra. Toda vez que você está ligado em algo , ele tende ao desenvolvimento e a grande mãe serra tem os seus recantos sublimes reservados para quem lhe é especial (acho eu ). Nestes pontos a sintonia do crer com a magia do ambiente fazem as grandes transformações que necessitamos.Todos nós devemos ter estes recantos para nosso refúgio quando necessário e para nossas projeções mentais , quando longe deles.

Em grandes momentos de sobrecarga , eu tenho o meu refúgio , ponto específico no coração da mata.
Hoje , não sei porque, veio-me a mente a necessidade de escrever sobre ele. Não é exclusivamente meu, mas as pessoas que o “descobriram” , o respeitam e veneram como um verdadeiro templo ou porta do paraíso. Parece haver um código que transcende a relação entre as pessoas no que tange á preservação do mais sublime equilíbrio que a natureza mantém no local ( sem exagero).

Num ponto qualquer a 1230 metros de altitude em Araras , fica a minha referência energética. Pela composição ambiental, perfeito equilíbrio da natureza – ambiente , fauna e flora é conferido ao local verdadeiro toque de magia e sedução.

Na memorização do cenário – num pequeno plateau - ao centro uma pequena nascente de água fresca e cristalina , forma um pequeno lago, não maior de que 5 metros de diâmetro , que não transborda e não gera nenhum córrego e que se mantém num constante borbulhar.Como um verdadeiro tapete verde , margeando a nascente existe um tipo de grama especial que em muito lembra a “ Pêlo de urso” , formando em anel irregular , numa simetria diferente. Tudo isto circundado por um lindo bambual, fino e longo chamado “Bambú de caniço” que em atitude de reverência parece curvar-se para o interior da nascente á guiza de uma coroa, por onde descem os raios de luz oriundos do sol. A brisa permanente atrita as folhas do bambusal, dando ao local um som próprio e diferente de tudo que já presenciei. É o puro som da natureza em ode aos seus filhos que ali chegam. Salpicando de colorido o local , inúmeras borboletas – sempre presentes – bailam no raio de luz projetando suas sombras na água cristalina.. Faço menção em especial a um minúsculo pássaro que só ali eu vejo , semelhante ao beija-flor – com penas multicoloridas – (saíra de 7 cores ) , que em revoada lembram um arco íris bebendo água na fonte. Estimulados pelo som reinante no local (eu acho) emitem pequenos silvos sempre perceptíveis enquanto houver sol.
As flores nativas , em matizes múltiplas mantém o aroma local (e completam o cenário de cores que nos reportam aos templos Budistas ), que vão e voltam no bailar da brisa.

No caminho de acesso , é possível encontrar cabras selvagens, existentes no local, que o proprietário preserva e protege. Para lá chegar não existem trilhas ou caminhos. Existe uma forte intuição dos que lá já foram , que nos guia pelo perfume e som , que emana do local. Confesso que até a bússola claudica na orientação do norte local. Por duas vezes já retornei sem encontrar o caminho. Levo sempre comigo tiras de plástico vermelho para sinalizar junto ás árvores o caminho de volta – a ser desfeito no retorno.. Nunca tentei acessar o local após as 10 horas da manhã. Acho muito difícil fazer o percurso a pé até um ponto onde as pedras parecem ter a mesma simétria – Só a minha Honda vence a aspereza do caminho até este ponto – Daí seguimos a pé por aproximadamente 50 minutos.

Durante todo o tempo que frequento este lugar , só duas vezes lá encontrei alguém - que mantinham a mesma veneração e respeito que eu.

Dali volto ao meu pouso em Petrópolis, refeito como num passe de magia, agradecendo ao criador , pela renovação processada e pronto para retomar a minha jornada.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PRAIA DE GERIBÁ - BÚZIOS



Imagine alguma coisa assim muito diferente, belo , escondido, cujas dimensões você só avalia quando está nela. Assim é a Praia de Geribá em Búzios.A princípio você só houve falar, imagina poder estacionar seu carro na via litorânea e poder apreciar um pedaço de natureza viva, tirar fotos e curtir mais uma paisagem, como acontece em todas praias famosas deste nosso imenso Brasil.Nada disso acontece com Geribá. Pela topografia, as casa foram construídas entre a praia e a rua, deste modo você, só tem acesso á praia através de servidões, deixadas entre as casas. Entrar de carro nem pensar , mas o estacionamento nas ruas mais próximas, também não é difícil.Descasados do carro , partimos em busca do mar e somos surpreendidos com um dos recantos mais belos , cativos e hospitaleiros da região dos lagos.De uma ponta a outra, predomina um clima de harmonia, entre o céu de um azul muito claro, o voo das garças , areia muito clara e fina com ondas muito suaves (neste dia)Conhecida como paraiso dos surfistas, Geribá tem em suas areias muitas barracas de sol e cadeiras disponíveis para você curtir comidas e bebidas típicas da região. Seu povo é muito acolhedor e se utilizam de todas as gentilelezas no sentido de te cativar, deixando sempre um traço de saudade.Quando estiver sem programa , pense nisso e volte outro ser.Abraços
draft

terça-feira, 5 de agosto de 2008

CICLO DOS ANJOS


A vida é um ciclo de renovação permanente. No mesmo instante, tem alguém chegando ao portal do nascer e ao mesmo tempo, alguém está de partida na mesma estação de chegada.

Ninguém vem para ficar , e esse movimento é eterno.

Mas é a esses que chegam , para iniciar suas jornadas, os nossos anjos, de quem eu quero falar.

Apesar desse movimento continuo, o que eu chamo ciclo dos anjos , é aquele que ocorre ao nosso redor, com filhos , parentes , netos ou amigos.

Todos nós temos os nossos ciclos, que em alguns casos são comuns a um pequeno grupo. Podem durar até 7 anos. Só será seu ciclo se você estiver inserido nele.

Acho esses momentos muito mágicos, pois eles tem a força de fazer despertar em você, vocações que você não conhecia ou que estavam adormecidas.

Quando menos se espera, nós estamos totalmente envolvidos no clima de recepção aos pequenos príncipes. É um clima de solidariedade, interesse, ajuda e acompanhamento.

Todo anjo é igual na sua essência, são lindos, meigos, com traços ainda ligados ás suas origens.

Quando sozinhos eles parecem em contacto com seu mundo de origem, não raro em franca conversa com expressões de alegria.

Acho que estou vivendo um desses momentos privilegiados. Um ciclo que se iniciou há dois anos e meio com a chegada do Vítor. Como estou na recepção , já vi chegar outros anjos como: Miguel , Lucas e Matiza . Outros ainda estão para chegar , mas já os sinto bem próximos, como o Marco Antonio

A todos que chegam , recebam as boas vindas do Dindo.


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

LOCAIS INESQUECIVEIS


Como já não fazia há muito tempo, revisitei o clube Costa Brava.

A entrada na Joatinga , após as curvas torneadas da estrada do Joá , já é um presente dos céus.

Antes da entrada do Clube , vale a pena dar uma parada na pracinha acima da Prainha.

Aliais este local tem sido privilegiado por tomadas em alguma novelas , que tem na paisagem o seu expoente máximo.
Dali partimos para o interior do Clube, onde cada lugar , vira referência em relação á beleza e sensação de paz que transmite. Os grandes salões , que antes abrigaram grandes bailes, conservam toda a sua garra e tradição. Reduto de casamentos e aniversários de alguns privilegiados nos dias de hoje.
No topo tem destaque a grande piscina ,um parquinho de crianças e um recanto espetacular a sombra de grandes amendoeiras.
A visão deste ponto , ao redor de todo o clube , construído sobre uma grande pedra , no meio do mar , é muito mais que cinematográfico.
Tive sorte de lá retornar num dia lindo de sol.
O seu restaurante em pleno funcionamento , nos serviu um salmão ao maracujá, que ainda me lembro, hoje.
Vale a pena , chegar até lá quem não o conhece.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Frutos do Mar


A cada sexta feira por tradição ou gosto, partimos á busca de uma alimentação á base de peixes.

Tornou-se um desafio a descoberta daquele cantinho onde a iguaria é servida e á qual ainda não tivemos acesso.

A busca de hoje foi ao restaurante " no Mangue" , recanto simpático , próximo ao autódromo , numa velha estrada que nos leva da Gal. Alhendre á Estrada dos Bandeirantes.

Um recanto muito simpático com ambiente acolhedor e de muita frequência.

A especialidade em frutos do mar, já se destaca pelo nome e pela entrada da casa , a frente de um pequeno barco.

De entrada saboreamos uns deliciosos pasteis de camarões e escolhemos como prato , uma moqueca de frutos do mar.


Ao final do serviço , aprovamos com louvor , tanto o atendimento como o paladar do Maitre.

Para completar o circuito seguimos ruma ao pontal , tomamos água de coco no Recreio e retornamos para casa , admirando os 14 kms de mar da Barra

terça-feira, 29 de julho de 2008

Maternidade


A jovem Juliana de tão tenra idade, com gravidez prematura, a cada dia que o tempo passava, amargava a expectativa da hora do parto. Acho que todas as mães de primeira viagem , são assim.

Chegado o grande dia , partiu de peito aberto para o " Seja o que Deus quiser".

Na maternidade portou-se como gente grande e de muita garra e coragem, em 2 horas, já era a mãe mais risonha da maternidade.

Surpreendeu-me , já no dia seguinte encontrei-a com o Miguel ao colo andando nos corredores do hospital, para banhar o pequeno príncipe.

Ele, corado , tranquilo , dormia no seu primeiro tour no colo da mãe.

Ao chegar perto nem me quis ver , manteve os olhos fechados, confesso tive vontade de fazer uma foto , mas não tive coragem de fazer qualquer gesto que pudesse acorda-lo.

O tempo passou, aquela jovem mamãe temerosa e inexperiente , é hoje decorrido 90 dias , a mãe mais dedicada e coruja que conheço.

Parabéns mamãe Juliana, que o Miguel cresça e lhes de muita alegria , vocês merecem



FUTEBOL E JUVENTUDE


Decorridos 45 anos , encontrei um amigo de infancia, que me lembrou de uma velha foto surrada, em preto e branco, tirada por ocasião de um jogo do " Barreirinha " em Araruama.
Então Paschoal me presenteou com uma cópia , agora ampliada.
Usando de nova tecnologia , outro amigo Fabio a modernizou no seu fotoshop
Bons e velhos tempos nos reportam ao vigor da juventude, em que este " lateral direito " corria 120 minutos por partida.
Nesta ocasião me lembro como hoje, fomos campeões da categoria e cada um como brinde ganhou um relógio de pulso.
Depois veio a faculdade , lá fui para a seleção da Escola, no enfrentamento das disputas universitárias. Isto só foi possível até o terceiro ano, depois o tempo não dava mais.
Só voltei a jogar futebol, quatro anos depois, ainda me lembro , era um jogo de casados e solteiros, em Petrópolis num campinho que existia junto as quadras de tenis do hotel Quitandinha.
A principio eu não estava escalado, e como sempre de fora e com toda teoria fresquinha na cabeça, mas sem treino limitava-me a criticar os colegas em suas falhas.
Num lance de pouca sorte um amigo se contunde e sou convidado a entrar em seu lugar.
No primeiro lance de minha participação, foi um desastre, pulei e não alcancei a bola e ao descer o fiz de mau jeito e torci o pé, tudo isso sem tocar na bola.
Esta é a diferença entre a teoria e a prática, que me serviu de lição para a vida.........bem isso já é outra história.
A propósito , eu sou o primeiro á esquerda do goleiro, de pé