domingo, 9 de novembro de 2008

VINHOS E CERIMONIAL


É impressionante , o quanto o ritual e cerimonial de determinados alimentos e bebidas , exercem um fascínio , cada vez maior sobre nós.
Neste caso merece destaque especial , o que ocorre , quando degustamos um bom vinho.
Nenhuma de suas qualidades parecem exaltadas , se não passarem por alguns rituais , aos quais nos acostumamos.
Estes atos parecem despertar em nós, determinados sentidos apenas voltados para aquele momento.
Foi tomado deste sentimento que voltei a rever um artigo muito bem escrito por Suzana de Salazar Casanova, que vos transcrevo parte, abaixo:

“O vinho possui uma longa história que remonta […] a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos actuais territórios da Geórgia ou do Irão. Crê-se que o seu aparecimento na Europa terá ocorrido há aproximadamente 6500 anos, nas actuais Bulgária ou Grécia e era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O Deus grego Dionísio e o Deus romano Líber representavam o vinho que ainda hoje tem um papel central em cerimónias religiosas cristãs e judaicas como a Missa e Kiddush.” http://pt.wikipedia.org
O vinho e o protocolo estão profundamente relacionados. À volta dos vinhos existe um enorme cerimonial que passa pela escolha, pela abertura da garrafa, pelo cheirar a rolha discretamente, pela prova, pelo decantar do vinho e, claro pelo próprio acto de o degustar. Muitos são os elementos e condições essenciais para se apreciar um vinho. O copo onde o vinho é servido, por exemplo, tem obviamente grande influência na sua degustação. Os grandes fabricantes produzem copos diferentes para cada tipo de vinho com o objectivo de aumentar a sua qualidade.

O vinho é sinónimo de celebração e esteve, desde sempre, presente em grandes cerimónias e comemorações. Egípcios, Persas, Gregos, Romanos e todos os povos tiveram face a esta bebida um ponto de referência para avaliar a sabedoria de um bom anfitrião. No papel do anfitrião deve existir sempre a preocupação de oferecer ao seu convidado o melhor. A escolha do vinho é assim um elemento diferenciador.

Duma maneira geral as celebrações estão associadas ao consumo de álcool como estímulo para momentos agradáveis. O vinho prestigia uma refeição e aumenta grandemente a possibilidade de tornar o encontro num momento mais aprazível. Ao saborearmos um bom vinho trabalhamos todos os nossos sentidos revelando mais abertamente o nosso espírito e a nossa natureza.

Regras
- A garrafa não deve tocar o copo;
- Evite servir um vinho branco depois de um vinho tinto (a excepção pode acontecer se o vinho branco for de colheita anterior);
- O vinho deve ser servido pela direita;
- Cada vinho requer uma determinada temperatura. Normalmente o tinto é servido à temperatura ambiente. O branco deve servir-se fresco, mas não gelado. O espumante é habitualmente servido mais fresco (cerca de 6 graus).
- Os licores são habitualmente servidos após o café;
- O anfitrião prova e aprova o vinho. Só deve ser servido em último lugar, após os demais comensais.

Notas a observar ao seleccionar e adquirir um vinho:
a) Escolha uma boa loja especializada, com profissionais versados na matéria;
b) Se não é um grande conhecedor informe-se e peça assessoria antes de investir num produto;
c) Obtenha conhecimento sobre vinhos e respectivas zonas de produção;
d) Não escolha sempre os mesmos vinhos. Aposte em produtos de recente posicionamento no mercado. Nem sempre o mais caro é sinónimo de melhor qualidade;
e) Não adquira vinhos sem marca ou com rótulos pouco explícitos;
f) Não compre apenas uma garrafa.

Para finalizar apresentamos alguns tipos de garrafas:Magnum 1,5 l., Jeroboam, 3 l. , Rehoboam, 4,5 l., Methuselah, 5

domingo, 2 de novembro de 2008

O GATO DEWEY


Há uns dias atraz, recebi de um amigo, um livro que conta a história de um gatinho, que acabou encantando os moradores de uma pequena cidade americana, a historia é tão cativante , que em sua homenagem , estampei sua foto em meu Orkut.

Trata-se da história real de um gato que fez da Biblioteca Pública - e da pacata cidade de Spencer - Yowa, Estados Unidos, sua casa. E dos habitantes, seus melhores amigos. O livro "Dewey: um gato entre livros" foi escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte.A idéia surgiu quando a diretora da biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolveu contar sua história em livro.Quando foi encontrado, Dewey já dava sinais de sua gratidão para com aqueles que o acolheram. Mesmo com as quatro patas feridas - pelo frio, o que lhe causou seqüelas - o gatinho olhou cada pessoa nos olhos, ronronou e acariciou as mãos. "Era como se ele quisesse agradecer pessoalmente a todos que conhecia por salvar-lhe a vida", diz a autora.A cada dia, Dewey foi sendo apresentado aos freqüentadores da biblioteca. Até que uma matéria na primeira página do principal jornal da cidade, de 10 mil habitantes, sob o título, "Perfeito acréscimo ronronante à Biblioteca de Spencer", gerou polêmica entre a população local.Houve quem dissesse que a presença do gato era prejudicial à saúde e outros comemoraram com grande exaltação, como as crianças e os amantes de gato. Desfilando entre as prateleiras, Dewey se tornou uma celebridade e conquistou o carinho da população de Spencer. Todos têm certeza de que Dewey ama todos do seu convívio.