Após 15 dias da vida agitada do Rio, senti a necessidade de aliviar meu stress. Num rasgo inconsciente sou transportado para a serra e logo me vejo na Cidade Imperial. Como num reflexo condicionado, esta sensação se liga imediatamente ao antídoto, ou porque já haja uma grande intimidade entre nós ou porque seja fruto dos benefícios passados recebidos. O fato é que existe uma relação direta de causa e efeito.
Durante a vida é importante que cada um saiba perceber os sinais recebidos, interpreta-los e descodifica-los, pois êles sempre encerram grandes sabedorias.
Existe sempre uma comunicação interior , percebe-la e interpreta-la é sinal de evolução. Intuição , sexto sentido , como queiram ,este será o próxima sentido a se desenvolver no ser humano e já de grande percepção no sexo feminino. É preciso estar atento e receptivo para beber seus benefícios.
Ao longo do tempo pude aprender que meu cansaço físico era neutralizado junto ao mar, já o mental se locupletava na serra. Toda vez que você está ligado em algo , ele tende ao desenvolvimento e a grande mãe serra tem os seus recantos sublimes reservados para quem lhe é especial (acho eu ). Nestes pontos a sintonia do crer com a magia do ambiente fazem as grandes transformações que necessitamos.Todos nós devemos ter estes recantos para nosso refúgio quando necessário e para nossas projeções mentais , quando longe deles.
Em grandes momentos de sobrecarga , eu tenho o meu refúgio , ponto específico no coração da mata.
Hoje , não sei porque, veio-me a mente a necessidade de escrever sobre ele. Não é exclusivamente meu, mas as pessoas que o “descobriram” , o respeitam e veneram como um verdadeiro templo ou porta do paraíso. Parece haver um código que transcende a relação entre as pessoas no que tange á preservação do mais sublime equilíbrio que a natureza mantém no local ( sem exagero).
Num ponto qualquer a 1230 metros de altitude em Araras , fica a minha referência energética. Pela composição ambiental, perfeito equilíbrio da natureza – ambiente , fauna e flora é conferido ao local verdadeiro toque de magia e sedução.
Na memorização do cenário – num pequeno plateau - ao centro uma pequena nascente de água fresca e cristalina , forma um pequeno lago, não maior de que 5 metros de diâmetro , que não transborda e não gera nenhum córrego e que se mantém num constante borbulhar.Como um verdadeiro tapete verde , margeando a nascente existe um tipo de grama especial que em muito lembra a “ Pêlo de urso” , formando em anel irregular , numa simetria diferente. Tudo isto circundado por um lindo bambual, fino e longo chamado “Bambú de caniço” que em atitude de reverência parece curvar-se para o interior da nascente á guiza de uma coroa, por onde descem os raios de luz oriundos do sol. A brisa permanente atrita as folhas do bambusal, dando ao local um som próprio e diferente de tudo que já presenciei. É o puro som da natureza em ode aos seus filhos que ali chegam. Salpicando de colorido o local , inúmeras borboletas – sempre presentes – bailam no raio de luz projetando suas sombras na água cristalina.. Faço menção em especial a um minúsculo pássaro que só ali eu vejo , semelhante ao beija-flor – com penas multicoloridas – (saíra de 7 cores ) , que em revoada lembram um arco íris bebendo água na fonte. Estimulados pelo som reinante no local (eu acho) emitem pequenos silvos sempre perceptíveis enquanto houver sol.
As flores nativas , em matizes múltiplas mantém o aroma local (e completam o cenário de cores que nos reportam aos templos Budistas ), que vão e voltam no bailar da brisa.
No caminho de acesso , é possível encontrar cabras selvagens, existentes no local, que o proprietário preserva e protege. Para lá chegar não existem trilhas ou caminhos. Existe uma forte intuição dos que lá já foram , que nos guia pelo perfume e som , que emana do local. Confesso que até a bússola claudica na orientação do norte local. Por duas vezes já retornei sem encontrar o caminho. Levo sempre comigo tiras de plástico vermelho para sinalizar junto ás árvores o caminho de volta – a ser desfeito no retorno.. Nunca tentei acessar o local após as 10 horas da manhã. Acho muito difícil fazer o percurso a pé até um ponto onde as pedras parecem ter a mesma simétria – Só a minha Honda vence a aspereza do caminho até este ponto – Daí seguimos a pé por aproximadamente 50 minutos.
Durante todo o tempo que frequento este lugar , só duas vezes lá encontrei alguém - que mantinham a mesma veneração e respeito que eu.
Dali volto ao meu pouso em Petrópolis, refeito como num passe de magia, agradecendo ao criador , pela renovação processada e pronto para retomar a minha jornada.
Durante a vida é importante que cada um saiba perceber os sinais recebidos, interpreta-los e descodifica-los, pois êles sempre encerram grandes sabedorias.
Existe sempre uma comunicação interior , percebe-la e interpreta-la é sinal de evolução. Intuição , sexto sentido , como queiram ,este será o próxima sentido a se desenvolver no ser humano e já de grande percepção no sexo feminino. É preciso estar atento e receptivo para beber seus benefícios.
Ao longo do tempo pude aprender que meu cansaço físico era neutralizado junto ao mar, já o mental se locupletava na serra. Toda vez que você está ligado em algo , ele tende ao desenvolvimento e a grande mãe serra tem os seus recantos sublimes reservados para quem lhe é especial (acho eu ). Nestes pontos a sintonia do crer com a magia do ambiente fazem as grandes transformações que necessitamos.Todos nós devemos ter estes recantos para nosso refúgio quando necessário e para nossas projeções mentais , quando longe deles.
Em grandes momentos de sobrecarga , eu tenho o meu refúgio , ponto específico no coração da mata.
Hoje , não sei porque, veio-me a mente a necessidade de escrever sobre ele. Não é exclusivamente meu, mas as pessoas que o “descobriram” , o respeitam e veneram como um verdadeiro templo ou porta do paraíso. Parece haver um código que transcende a relação entre as pessoas no que tange á preservação do mais sublime equilíbrio que a natureza mantém no local ( sem exagero).
Num ponto qualquer a 1230 metros de altitude em Araras , fica a minha referência energética. Pela composição ambiental, perfeito equilíbrio da natureza – ambiente , fauna e flora é conferido ao local verdadeiro toque de magia e sedução.
Na memorização do cenário – num pequeno plateau - ao centro uma pequena nascente de água fresca e cristalina , forma um pequeno lago, não maior de que 5 metros de diâmetro , que não transborda e não gera nenhum córrego e que se mantém num constante borbulhar.Como um verdadeiro tapete verde , margeando a nascente existe um tipo de grama especial que em muito lembra a “ Pêlo de urso” , formando em anel irregular , numa simetria diferente. Tudo isto circundado por um lindo bambual, fino e longo chamado “Bambú de caniço” que em atitude de reverência parece curvar-se para o interior da nascente á guiza de uma coroa, por onde descem os raios de luz oriundos do sol. A brisa permanente atrita as folhas do bambusal, dando ao local um som próprio e diferente de tudo que já presenciei. É o puro som da natureza em ode aos seus filhos que ali chegam. Salpicando de colorido o local , inúmeras borboletas – sempre presentes – bailam no raio de luz projetando suas sombras na água cristalina.. Faço menção em especial a um minúsculo pássaro que só ali eu vejo , semelhante ao beija-flor – com penas multicoloridas – (saíra de 7 cores ) , que em revoada lembram um arco íris bebendo água na fonte. Estimulados pelo som reinante no local (eu acho) emitem pequenos silvos sempre perceptíveis enquanto houver sol.
As flores nativas , em matizes múltiplas mantém o aroma local (e completam o cenário de cores que nos reportam aos templos Budistas ), que vão e voltam no bailar da brisa.
No caminho de acesso , é possível encontrar cabras selvagens, existentes no local, que o proprietário preserva e protege. Para lá chegar não existem trilhas ou caminhos. Existe uma forte intuição dos que lá já foram , que nos guia pelo perfume e som , que emana do local. Confesso que até a bússola claudica na orientação do norte local. Por duas vezes já retornei sem encontrar o caminho. Levo sempre comigo tiras de plástico vermelho para sinalizar junto ás árvores o caminho de volta – a ser desfeito no retorno.. Nunca tentei acessar o local após as 10 horas da manhã. Acho muito difícil fazer o percurso a pé até um ponto onde as pedras parecem ter a mesma simétria – Só a minha Honda vence a aspereza do caminho até este ponto – Daí seguimos a pé por aproximadamente 50 minutos.
Durante todo o tempo que frequento este lugar , só duas vezes lá encontrei alguém - que mantinham a mesma veneração e respeito que eu.
Dali volto ao meu pouso em Petrópolis, refeito como num passe de magia, agradecendo ao criador , pela renovação processada e pronto para retomar a minha jornada.